Quem sou eu

Minha foto
Olá, sou brasileiro e moro na divisa do Estado de São Paulo com Minas Gerais, exatamente na curva do Rio Grande e numa volta de seu grande lago, na cidade turística de Guaraci de onde escrevo esse Blog. Sou formado em agronomia e nasci em 1952

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Clima de Guaraci-SP



O município de Guaraci está localizado no norte do Estado de São Paulo, banhado pelo grande lago da Usina Marimbondo do Rio Grande, onde faz divisa com o estado de Minas Gerais. Situa-se a uma latitude 20º29'55" sul e a uma longitude 48º56'41" oeste, a cidade fica a uma altitude média de 481 metros acima do nível do mar.

Seu clima predominante é o tropical de inverno seco (classificação climática clássica de Köppen: ‘Aw’), com uma estação chuvosa predominante entre novembro e abril e uma estação seca no inverno, quando a temperatura média costuma ficar acima de 18ºC, e as precipitações médias abaixo de 60 milímetros.
Fonte: Clima dos Municípios Paulistas

Diferentemente de ‘tempo meteorológico’ que se refere a um momento climático, ou a uma previsão curta, de dias, o ‘clima’ de uma dada região é determinado segundo a média dos principais elementos climáticos principalmente temperatura e precipitação, num período longo, de muitos anos.
Os gráficos abaixo foram elaborados por médias de períodos longos e, portanto, são utilizados como padrão. Vale lembrar, que a realidade climática difere a cada ano, com pequenas variações em torno das médias, em anos normais.

Precipitação média


Como se pode ver pelo gráfico, o volume de chuvas no município é irregularmente distribuído por todo o ano, sendo uma característica regional, os verões quentes e úmidos e os invernos amenos e secos, com grande amplitude térmica diária. A média de chuvas mensais ultrapassa os 100 mm. de outubro a março, sendo o mês de janeiro o mais chuvoso (275,5 mm.). De abril a setembro, ocorrem os meses mais secos, sendo que as médias mensais ficam entre 15,5 mm. em julho, mês mais seco, e 73,1 mm. em abril. O total da média de chuvas anuais no município de Guaraci gira em torno de 1400 mm em anos normais.

Temperatura média


Fonte: Cepagri – UNICAMP

Segundo o mapa do IBGE, o clima de Guaraci é quente e úmido, por ter a temperatura média acima de 18°C em todos os meses e com três meses secos (Jun.,Jul. e Ago.).
Classificação do site de climas do Brasil IBGE, por meio de  “Nimer, E. Um modelo metodológico de classificação de climas. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v. 41, n. 4, p. 59-89, out./dez. 1979. Nota: Atualizado pela Diretoria de Geociências, Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais, em 2002”.


Variação diária da temperatura – Máxima e Mínima
*A temperatura do ar é tecnicamente medida com aparelho, sob abrigo, a cerca de 1,5 a 2,0 m acima da superfície.

O valor máximo diário da temperatura do ar ocorre normalmente de 2 a 3h após o pico de energia radiante, isto é, em dias normais, sem chuva, acontece das 13h às 16h, e o valor mínimo ocorre de madrugada, alguns instantes antes do nascer do sol.
Exemplo:


Temperatura do Solo e do Ar

www.lce.esalq.usp.br/aulas/lce306/Aula6.pdf
Neste exemplo pode-se ver que a temperatura máxima ocorreu às 14 h, e a mínima às 5h.


Esquema de horários de temperatura máxima e mínima diária



...................................................

Apesar dos dados médios de um determinado clima seguirem um padrão, num prazo mais longo, eles estão sujeitos a algumas alterações. Veja este exemplo da média mensal de precipitação do município de Ribeirão Preto, que também é classificado como tropical (tipo Aw segundo Köppen) entre dois períodos subsequentes, com 30 anos de diferença:

 
Fonte: Variabilidade da precipitação pluvial em Ribeirão Preto (SP)
Sander da Rocha Nascimento e Jonas Teixeira Nery – Março de 2005

Pode-se observar neste gráfico que, a precipitação pluvial média climatológica mensal, foi calculada para dois períodos de 30 anos distintos, apresentando duas ondas anuais bem marcadas, característica de climas tropicais, com maiores valores de precipitação nos meses: janeiro, fevereiro, março, outubro, novembro e dezembro. Os meses abril, maio, junho, julho, agosto e setembro são aqueles com menores valores de precipitação pluvial. Deve-se destacar que os meses julho e agosto, são os que apresentam as menores precipitações pluviais para o município.

Embora os dados médios de um determinado clima obedeçam a um padrão, como já dito, as condições atmosféricas ainda sofrem influências da dinamicidade das massas de ar do planeta, que por vezes, provocam anos anormais ou anomalias, durante os quais, os dados fogem da média. O fenômeno que mais provoca anomalias climáticas é o El Niño.



Variabilidade Climática é o nome que se dá aos estudos de fenômenos que provocam anomalias no clima global, são complexas movimentações de massas atmosféricas, que embora sejam bastante estudadas, e seus movimentos acompanhados, ainda não são totalmente compreendidas.

O fenômeno El niño / La Niña

El Niño ou ENSO é o nome que se dá para o fenômeno climático causado pelo aquecimento anormal das águas do Pacífico equatorial, que causa perturbações no clima do mundo todo. Na língua inglesa o termo ‘El niño’ é conhecido como ENSO, que é uma abreviatura de ‘El Niño–Southern Oscillation’. Este fenômeno provoca importantes impactos agrícolas, urbanos e ambientais.
Veja mais sobre El niño, aqui:

Vídeo: Explicando o Tempo - El Niño – Climatempo - 2008



Recortes sobre El niño / La Niña:


Lista de Siglas e/ou Abreviaturas
IAP: Índice de Anomalia Padronizado
IIM: Índice de Irregularidade Meteorológica
ROLE: Radiação de Ondas Longas Emergentes
TSM: Temperatura da Superfície do Mar
ZCAS: Zona de Convergência do Atlântico Sul
ZCIT: Zona de Convergência inter-tropical
CPC: Centro de Previsão Climática dos Estados Unidos
OMM: Organização Meteorológica Mundial
NOAA: National Oceanic & Atmospheric Administration;
..............................................
*Em 1891, o Dr. Luis Carranza, Presidente da Sociedade Geográfica de Lima, enviou
um artigo ao Boletim daquela Sociedade, chamando a atenção para o seguinte fato: os
marinheiros do Porto de Paita, que frequentemente navegam ao longo da costa oeste da
América do Sul em pequenas naus costumam denominar de El Niño (o menino Jesus) uma contracorrente (de norte para sul) que surgia em alguns anos, logo após o Natal. Esta contracorrente ao longo da costa peruana era notada em diversas ocasiões pelos
pescadores locais e estava associada a fortes chuvas que transformavam o deserto local
em esplendorosos jardins, possibilitando a prática da agricultura, então chamados de ‘años de abundancia’, (FUNCEME, 2004). Fenômenos semelhantes já haviam sido relatados pelo conquistador espanhol Francisco Pizarro, por volta de 1525. Em 1877, Gilbert Walker tentou associar aquele fenômeno oceânico local com outros parâmetros atmosféricos de escala global, entretanto uma explicação mais clara e correta do mecanismo só veio aparecer em 1969, graças a J. Bjerknes. Hoje, sabe-se que o El Niño caracteriza-se por um aquecimento anormal das águas do Pacífico tropical centro-leste. Este aquecimento interfere na circulação atmosférica de grande escala e, consequentemente, provoca mudanças nas condições climáticas de várias regiões continentais ao redor do planeta, devido a grande quantidade de energia envolvida neste processo (FUNCEME, 2004).
Fonte: Variabilidade da precipitação pluvial em Ribeirão Preto (SP)
Sander da Rocha Nascimento e Jonas Teixeira Nery – Março de 2005
..........................................
No final da década de 1960, o Professor Jacob Bjerknes, da Universidade da Califórnia, foi a primeira pessoa a observar que existia uma conexão entre temperaturas quentes, poucos comuns, na superfície do mar, os fracos ventos de leste para oeste e as condições de alta precipitação. Posteriormente, a descoberta de Bjerknes levou ao reconhecimento de que as águas quentes do “El Niño” e as variações de pressão na Oscilação Sul de Walker eram partes do mesmo fenômeno, conhecido freqüentemente pelo nome de ENOS (“El Niño” - Oscilação Sul).

Senado Federal Comissão “el niño” Relatório Final

Fonte:PDF www.senado.gov.br/atividade/materia/getTexto.asp?
..........................................
No Peru, arquivos de documentos dos primeiros colonizadores confirmam que seus impactos (inundação, distúrbio na vida marinha, etc.) eram conhecidos no tempo em que o primeiro conquistador, Pizzaro, colocou ali os pés em 1525. Segundo os indicadores paleoclimáticos, como evidências geológicas e anéis de crescimento das árvores, esse evento vem ocorrendo por milhares de anos e provavelmente tanto quanto
ocorreu no século XX (ENFIELD & ENFIELD, 2002).

Também foram achadas evidências geológicas de ocorrências em comunidades peruanas costeiras de pelo menos 13.000 anos atrás. Os Incas, que tinham conhecimentos sobre o El Niño, construíam suas cidades nos topos de colinas e a população mantinha estoques de comida nas montanhas; se as construíam na região costeira, não era perto de rios. Mas apenas há cerca de 25 anos o resto do mundo começou a prestar atenção nesse fenômeno, após a devastação causada em 1982-83, intensificando esforços para entender como o processo ocorre globalmente.
Fonte: http://www.iea.sp.gov.br/out/verTexto.php?codTexto=122
..........................................................

O El Niño de 1997/98, foi considerado um episódio de grande intensidade. Segundo o CPTEC/INPE, trata-se do mais forte aquecimento do Oceano Pacífico Oriental, dos últimos 150 anos. Esse evento foi o responsável pela maioria das anomalias climáticas, que aconteceram em diversas regiões do Globo e, no caso do Brasil, pelo excesso de
precipitação e grandes enchentes na Região Sul, estiagens no norte da Região Amazônica, inverno ameno na Região Sudeste e redução drástica da precipitação, da estação chuvosa, da Região Nordeste.
O El Niño de 1997/98, em âmbito nacional, provocou perdas, segundo os dados colhidos, a mais de 20 milhões de toneladas de produtos, sem contar com aquelas referentes à produção de frutas, as quais foram, também, muito grandes. As regiões mais atingidas foram, a região Sul, a região Norte e a região Nordeste. As demais regiões, principalmente a Centro-Oeste e a Sudeste, foram pouco afetadas.
................................................................................
O fenômeno El Niño ocorre entre dois a sete anos quando os ventos alísios, que circulam nas águas superficiais do Pacífico tropical, começam a enfraquecer. 
Uma massa de água quente se forma no Pacífico ocidental e, eventualmente, dirige-se para o leste do oceano, causando uma grande mudança nas chuvas. O El Niño é seguido de uma fase fria, a La Niña, que normalmente ocorre no ano seguinte.
Na região Sul, por exemplo, eventos de El Niño favorecem a produtividade em função da chuva acima da normal durante o ciclo da soja, principalmente no período de enchimento do grão, de janeiro a março, destaca o diretor do Inmet, Antonio Divino Moura. A previsão é fruto de consenso obtido por meio de dados históricos, informações de centros meteorológicos internacionais (CPC/NOOA e outros) e avaliações de pesquisadores brasileiros do Inmet e do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe). Os principais responsáveis pela variabilidade pluviométrica, na região Sul do Brasil são o El Niño e o La Niña, observa-se que nem todos os eventos de El Niño provocam o aumento das precipitações nesta região. No entanto, pode se observar em anos de El Niño, uma tendência de aumento nos níveis de precipitação das regiões Sudeste e Sul do Brasil.
Fonte: CPTEC/Inpe
..................................................
O Estado de São Paulo está localizado numa zona de transição. Aqui o El Niño tende a provocar chuvas ligeiramente acima do normal, mas também provoca uma melhor distribuição de chuvas em alguns meses (setembro, novembro, abril e maio). Isso significa que o fenômeno pode apresentar aspectos negativos, como a maior possibilidade de ocorrência de inundações, mas também pode ser benéfico, desde que se esteja convenientemente preparado para enfrentá-lo. Assim, a melhor distribuição de chuvas pode beneficiar a agricultura. Do ponto de vista hidrológico, o El Niño aumenta a chance de ocorrência de vazões mais elevadas em rios do Estado de São Paulo. Isso pode provocar enchentes e inundações, mas ao mesmo tempo, também com o aumento da vazão dos rios, melhora as condições de geração de energia e abastecimento de água.
Fonte: Fenômeno El Niño (texto 3 - fonte: Gov. SP Defesa Divi)l
.................................................
A periodicidade do fenómeno El Niño constitui ainda hoje um mistério por desvendar por parte da comunidade científica. Segundo os registros dos últimos cem anos, é possível identificar 30 ocorrências, com intervalos entre 2 e 10 anos.
A intensidade do fenômeno El Niño é muito variável, tendo atingido as maiores proporções, desde que se efetuam registros meteorológicos, nos anos de 1982-83 e de 1997-98. Quanto à sua duração, pode afirmar-se que o período de ação do El Niño se prolonga geralmente entre 9 e 20 meses, ao fim do qual surge um fenômeno de características opostas, La Niña. La Niña constitui o inverso da situação do El Niño, ou seja, equivale a uma concentração de água mais fria que o normal na região equatorial do Pacífico Oriental, e os seus efeitos na máquina global do tempo são tão importantes como os do El Niño. A diminuição da temperatura superficial do mar está associada a um aumento da intensidade dos ventos alísios. No que respeita ao El Niño de 1997-98, os seus efeitos foram mais intensos nas áreas equatoriais do Pacífico, embora tenham atingido praticamente todo o Planeta. Nesta altura, já é possível elaborar uma longa lista de catástrofes provocadas por perturbações atmosféricas associadas ao El Niño e que semearam a destruição e mesmo a morte em todos os continentes.
.....................................................
"Estamos mostrando aqui que a variabilidade do El Niño é bastante alta e ocorre por conta própria." (tradução livre) - Robert Monroe

Research Highlight - explorations now - UC San Diego

explorations.ucsd.edu/.../2013/research-highlight..
................................................
Questão de vestibular - O que ocorre normalmente...

Normalmente os ventos tropicais sopram em direção à Ásia (de leste para oeste) nesta área do oceano Pacífico, "empilhando" as águas mais aquecidas no setor oeste do mesmo, fazendo com que o nível do oceano na Indonésia fique cerca de meio metro acima do nível da costa oeste da América do Sul. A temperatura na superfície do mar é cerca de 8°C mais elevada no setor oeste (região da Indonésia e setores norte/nordeste da Austrália), sendo que a temperatura menor na costa oeste da América do Sul deve-se as águas frias que sobem de níveis mais profundos do oceano. Estas águas frias são ricas em nutrientes, permitindo a manutenção de diversos ecossistemas marinhos e atraindo cardumes. Em anos sem El Niño há forte movimento ascendente (formação de nuvens e consequente chuvas) no setor oeste (região da Indonésia e setores norte/nordeste da Austrália) e movimento de subsidência (de cima para baixo, de ar seco e frio) na parte leste, em particular na costa oeste da América do Sul. Este fato inibe a formação de nuvens acarretando a ocorrência de pouca chuva nessa última região.
Fonte: Gilvan Sampaio de OliveiraCPTEC - www.cptec.inpe.br
Veja mais aqui: Efeito El Niño - Página 2 - Portal São Francisco

Exercícios sobre o El Niño - Questões - InfoEscola

www.infoescola.com/geografia/el-nino/exercicios/
___________________________________________________________________________________

*Assim como aconteceu em vários anos anteriores, o ano de 2012 começou com previsões de forte tendência para o evento do El niño, mas a partir do começo de outubro, as águas começaram a desaquecer e a previsão ficou estacionada em ‘neutra’. (Jan/2003).
“Prever o momento da transição, ainda é incerto.”

Dada a grande importância econômica dos efeitos da ocorrência climática do fenômeno El Niño no mundo, seu monitoramento é acompanhado de perto. Apesar de todo aparato sofisticado para acompanhar a sua formação e desenvolvimento, tais como, aferição diária e ‘in loco’ da temperatura das águas do pacífico equatorial, e embora o cruzamento dos dados climáticos com muitos satélites que operam imagens de infravermelho, e da integração internacional das informações dos boletins climáticos mensais e semanais do NOOA (National Oceanic & Atmospheric Administration), assim como toda a discussão de diagnósticos (http://www.ncep.noaa.gov/), e outros; ainda assim, o fenômeno pode dar indícios nítidos e não se concretizar.
...........................................................

Imagem de uma estação meteorológica marítima ligada ao NOAA


Medindo a temperatura da água no pacífico, em várias profundidades. CPC – NOAA.

Vídeo: El niño, La niña – INPEvideoseduc - 2011




Acompanhe as previsões para ocorrência do El Niño, no site “Climate Prediction Center” (CPC):
Digite no Google as palavras as siglas nesta sequencia: cpc ncep noaa gov
O site deve aparecer com estes dizeres:

Climate Prediction Center - NOAA

www.cpc.ncep.noaa.gov/ - Traduzir esta página

Clique então em: Traduzir esta página
Na coluna à esquerda em azul, procure e clique sobre: ENSO Diagnostic
Em seguida, clique sobre as letras PDF, veja_na figura abaixo:

Role a página para baixo até encontrar o Resumo. Pronto aí estará o último boletim.

Este é o resumo do diagnóstico de 22 de janeiro de 2013:
*Traduzido pelo Google

ENSO Estado do Sistema de Alerta: Não Ativo
ENSO neutro condições de continuar. *
temperatura do mar Equatorial superfície (SST) são cada vez mais abaixo da média em o leste do Oceano Pacífico.
A circulação atmosférica lembra La Niña, mas esta é pelo menos parcialmente,
para um ativo Madden-Julian Oscillation (MJO).
ENSO-neutro favorece a primavera de 2013 no Hemisfério Norte. *
.................................................

Outras referências:

 

El Niño–Southern Oscillation - Wikipedia, the free encyclopedia

en.wikipedia.org/.../El_Niño–Southern_Oscillati... - Traduzir esta página

CPC - Climate Weather Linkage: El Niño Southern Oscillation

www.cpc.noaa.gov/products/precip/.../enso.shtml - Traduzir esta página

Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC). Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Efeitos conhecidos do El niño. Disponível em: http://cptec.inpe.br/products/elninho/efeitos.gif.

El Niño: Three Signs of El Niño. Disponível em: http://mbgnet.mobot.org/salt/el-nino/signs.htm.


Referências nacionais – 2 ‘sites’ brasileiros que colaboram com a previsão do El Niño.

CPTEC/INPE
Órgão de pesquisa e informação, o CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climatológicos), é vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação). O CPTEC está localizado na região nordeste do Estado de São Paulo, no Vale do Paraíba, entre as Serras da Mantiqueira e da Bocaina, próximo à divisa com o Estado do Rio de Janeiro, na cidade de Cachoeira Paulista, entre as Serras da Mantiqueira e da Bocaina.

Boa notícia:
O CPTEC/INPE, conta com um supercomputador para previsão do tempo, o Cray XT-6,  desde o fim de 2010. A novidade de Janeiro de 2013, é que passou a contar também com um programa (software) de última geração capaz de multiplicar a precisão das previsões climáticas. As previsões de tempo, em curto prazo, serão mais confiáveis, para todo o País. O sistema de computação é alimentado por informações derivadas dos satélites Meteosat e Goes, da rede de dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM) e das redes nacionais sob a responsabilidade do INMET (Ministério da Agricultura e Abastecimento).


Confira as condições do tempo hoje para Guaraci, por este link:


Fotos: Divulgação CPTEC/INPE


CEPTEC – Chegada do supercomputador Cray XT-6



CEPTEC – Montagem do supercomputador Cray XT-6



CEPTEC – Chegada do supercomputador Cray XT-6  

CPTEC - A meteorologia brasileira é atendida por órgãos científicos/acadêmicos e órgãos operacionais. Os pesquisadores e cientistas estão associados a universidades e institutos de pesquisa, sobre a égide do Governo Federal ou de Governos Estaduais. Os órgãos operacionais estão basicamente vinculados aos Ministérios Setoriais e aos Governos Estaduais. Nas últimas duas décadas, ocorreu um desenvolvimento significativo da área de meteorologia no Brasil, especialmente em razão, dos investimentos realizados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), [hoje MCTI) Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação] e alguns Estados. Dentro desse esforço foi criado, no âmbito do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) do MCT, o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climatológicos (CPTEC), bem como foram criados ou, em alguns casos, ampliados centros estaduais de meteorologia e hidrologia e melhorada a infra-estrutura de pesquisa de alguns centros acadêmicos.

......................................................................

O INMET – Instituto Nacional de Meteorologia do Ministério da Agricultura e Abastecimento.
A consciência da importância que o tempo e suas manifestações representam para o desenvolvimento do País, determinou a criação, em 1909, da Diretoria de Meteorologia e Astronomia. Hoje, denominado Instituto Nacional de Meteorologia, sediado em Brasília, o órgão é membro da Organização Meteorológica Mundial - OMM, que
reúne mais de uma centena de nações. Sua atuação é ditada, no campo interno, pelas diretrizes traçadas pelas autoridades governamentais, e no plano internacional, pelas recomendações daquela Organização. No Brasil, a coleta de informações meteorológicas é coordenada através de 10 Distritos, subordinados à sede, em Brasília. Cerca de 400 estações de coleta estão espalhadas por todos os estados. O estudo de queimadas, desmatamentos, desertificação, poluição ambiental e outras alterações climáticas, colocam o Brasil ao lado dos países do primeiro mundo nas áreas de pesquisa, telecomunicações e processamento de informações. Correspondendo aos acordos firmados com a Organização Meteorológica Mundial, que congrega 178 países, informações são recebidas e transmitidas pelo Sistema Mundial de Telecomunicações - SMT. Brasília é o centro regional da América do Sul, organizando os dados colhidos em todo Continente, e repassando-os para os demais países membros da OMM. Paralelamente, os dados são enviados a Washington, um dos centros mundiais da rede meteorológica, de onde são repassados aos demais países membros. O INMET desenvolve inúmeras atividades meteorológicas em suporte à agricultura, transporte, defesa civil, indústria, turismo aviação e meio ambiente, dentre outras:
- coordena, elabora e executa programas e projetos de pesquisas agrometeorológicas e de acompanhamento das modificações climáticas e ambientais;
- elabora e divulga, diariamente, em nível nacional, a previsão de tempo, avisos e boletins meteorológicos especiais;
- estabelece, coordena e opera as redes de observações meteorológicas e de transmissão de dados meteorológicos, inclusive aquelas integradas à rede internacional;
- mantém e opera o Banco de Dados Meteorológicos;
- mantém laboratórios de Instrumentos Meteorológicos, para aferição e reparo, com sede em Brasília e nas cidades do Rio de Janeiro, Recife e Belém.
*Agricultores,vejam mais informações sobre o tempo, aqui:





Nenhum comentário:

Postar um comentário