O município de Guaraci está localizado
no norte do Estado de São Paulo, banhado pelo grande lago da Usina Marimbondo
do Rio Grande, onde faz divisa com o estado de Minas Gerais. Situa-se a uma latitude
20º29'55" sul e a uma longitude 48º56'41" oeste, a cidade fica a uma
altitude média de 481 metros acima do nível do mar.
Seu clima predominante é o tropical
de inverno seco (classificação climática clássica de Köppen: ‘Aw’), com uma estação chuvosa
predominante entre novembro e abril e uma estação seca no inverno, quando a
temperatura média costuma ficar acima de 18ºC, e as precipitações médias abaixo
de 60 milímetros.
Fonte:
Clima dos Municípios Paulistas
Diferentemente de ‘tempo
meteorológico’ que se refere a um momento climático, ou a uma previsão curta,
de dias, o ‘clima’ de uma dada região é determinado segundo a média dos
principais elementos climáticos principalmente temperatura e precipitação, num
período longo, de muitos anos.
Os gráficos
abaixo foram elaborados por médias de períodos longos e, portanto, são
utilizados como padrão. Vale lembrar, que a realidade climática difere a cada
ano, com pequenas variações em torno das médias, em anos normais.
Precipitação média
Como se pode ver
pelo gráfico, o volume de chuvas no município é irregularmente distribuído por
todo o ano, sendo uma característica regional, os verões quentes e úmidos e os
invernos amenos e secos, com grande amplitude térmica diária. A média de chuvas
mensais ultrapassa os 100 mm. de outubro a março, sendo o mês de janeiro o
mais chuvoso (275,5 mm.). De abril a setembro, ocorrem os meses mais
secos, sendo que as médias mensais ficam entre 15,5 mm. em julho, mês mais
seco, e 73,1 mm. em abril. O total da média de chuvas anuais no município
de Guaraci gira em torno de 1400 mm em anos normais.
Temperatura média
Fonte:
Cepagri – UNICAMP
Segundo o mapa do IBGE, o clima de
Guaraci é quente e úmido, por ter a temperatura média acima de 18°C em todos os
meses e com três meses secos (Jun.,Jul. e Ago.).
Classificação
do site de climas do Brasil IBGE, por meio de “Nimer, E. Um modelo metodológico de classificação
de climas. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v. 41, n. 4, p.
59-89, out./dez. 1979. Nota: Atualizado pela Diretoria de Geociências,
Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais, em 2002”.
Variação diária da
temperatura – Máxima e Mínima
*A temperatura do ar é tecnicamente medida com aparelho, sob
abrigo, a cerca de 1,5 a 2,0 m acima da superfície.
O valor máximo diário da temperatura do ar ocorre normalmente de 2 a 3h
após o pico de energia radiante, isto é, em dias normais, sem chuva, acontece das
13h às 16h, e o valor mínimo ocorre
de madrugada, alguns instantes antes do nascer do sol.
Exemplo:
Temperatura do Solo e do Ar
www.lce.esalq.usp.br/aulas/lce306/Aula6.pdf
Neste exemplo pode-se ver que
a temperatura máxima ocorreu às 14 h, e a mínima às 5h.
Esquema de horários de temperatura máxima e mínima diária
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Apesar dos dados
médios de um determinado clima seguirem um padrão, num prazo mais longo, eles
estão sujeitos a algumas alterações. Veja este exemplo da média mensal de
precipitação do município de Ribeirão Preto, que também é classificado como
tropical (tipo Aw segundo Köppen) entre dois períodos subsequentes, com 30 anos
de diferença:
Fonte: Variabilidade da precipitação pluvial em Ribeirão Preto (SP)
Sander da Rocha Nascimento e Jonas Teixeira Nery – Março de 2005
Pode-se
observar neste gráfico que, a precipitação pluvial média climatológica mensal,
foi calculada para dois períodos de 30 anos distintos, apresentando duas ondas
anuais bem marcadas, característica de climas
tropicais, com maiores valores de precipitação nos meses: janeiro, fevereiro,
março, outubro, novembro e dezembro. Os meses abril, maio, junho, julho, agosto
e setembro são aqueles com menores valores de precipitação pluvial. Deve-se
destacar que os meses julho e agosto, são os que apresentam as menores precipitações
pluviais para o município.
Embora os dados
médios de um determinado clima obedeçam a um padrão, como já dito, as condições
atmosféricas ainda sofrem influências da dinamicidade das massas de ar do
planeta, que por vezes, provocam anos anormais ou anomalias, durante os quais,
os dados fogem da média. O fenômeno que mais provoca anomalias climáticas é o
El Niño.
Variabilidade Climática é o nome que se
dá aos estudos de fenômenos que provocam anomalias no clima global, são
complexas movimentações de massas atmosféricas, que embora sejam bastante
estudadas, e seus movimentos acompanhados, ainda não são totalmente compreendidas.
O fenômeno El niño / La Niña
El Niño ou ENSO
é o nome que se dá para o fenômeno climático causado pelo aquecimento anormal
das águas do Pacífico equatorial, que causa perturbações no clima do mundo
todo. Na língua inglesa o termo ‘El niño’ é conhecido como ENSO, que é uma abreviatura
de ‘El Niño–Southern Oscillation’. Este fenômeno provoca importantes impactos
agrícolas, urbanos e ambientais.
Veja
mais sobre El niño, aqui:
Vídeo: Explicando o
Tempo - El Niño – Climatempo - 2008
Recortes sobre El niño / La Niña:
Lista de Siglas e/ou Abreviaturas
IAP: Índice de Anomalia Padronizado
IIM: Índice de Irregularidade Meteorológica
ROLE: Radiação de Ondas Longas Emergentes
TSM: Temperatura da Superfície do Mar
ZCAS: Zona de Convergência do Atlântico Sul
ZCIT: Zona de Convergência inter-tropical
CPC: Centro de Previsão Climática dos Estados Unidos
OMM: Organização Meteorológica
Mundial
NOAA: National Oceanic & Atmospheric Administration;
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*Em
1891, o Dr. Luis Carranza, Presidente da Sociedade Geográfica de Lima, enviou
um
artigo ao Boletim daquela Sociedade, chamando a atenção para o seguinte fato:
os
marinheiros
do Porto de Paita, que frequentemente navegam ao longo da costa oeste da
América
do Sul em pequenas naus costumam denominar de El Niño (o menino Jesus) uma
contracorrente (de norte para sul) que surgia em alguns anos, logo após o
Natal. Esta contracorrente ao longo da costa peruana era notada em diversas
ocasiões pelos
pescadores
locais e estava associada a fortes chuvas que transformavam o deserto local
em
esplendorosos jardins, possibilitando a prática da agricultura, então chamados
de ‘años de abundancia’, (FUNCEME, 2004). Fenômenos semelhantes já haviam sido
relatados pelo conquistador espanhol Francisco Pizarro, por volta de 1525. Em
1877, Gilbert Walker tentou associar aquele fenômeno oceânico local com outros
parâmetros atmosféricos de escala global, entretanto uma explicação mais clara
e correta do mecanismo só veio aparecer em 1969, graças a J. Bjerknes. Hoje,
sabe-se que o El Niño caracteriza-se por um aquecimento anormal das águas do
Pacífico tropical centro-leste. Este aquecimento interfere na circulação
atmosférica de grande escala e, consequentemente, provoca mudanças nas
condições climáticas de várias regiões continentais ao redor do planeta, devido
a grande quantidade de energia envolvida neste processo (FUNCEME, 2004).
Fonte: Variabilidade da precipitação pluvial em Ribeirão Preto (SP)
Sander da Rocha Nascimento e Jonas Teixeira Nery – Março de 2005
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No final da década de 1960, o
Professor Jacob Bjerknes, da Universidade da Califórnia, foi a primeira pessoa
a observar que existia uma conexão entre temperaturas quentes, poucos comuns,
na superfície do mar, os fracos ventos de leste para oeste e as condições de
alta precipitação. Posteriormente, a descoberta de Bjerknes levou ao
reconhecimento de que as águas quentes do “El Niño” e as variações de pressão
na Oscilação Sul de Walker eram partes do mesmo fenômeno, conhecido
freqüentemente pelo nome de ENOS (“El Niño” - Oscilação Sul).
Senado Federal Comissão “el niño” Relatório Final
Fonte:PDF www.senado.gov.br/atividade/materia/getTexto.asp?
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No Peru,
arquivos de documentos dos primeiros colonizadores confirmam que seus impactos
(inundação, distúrbio na vida marinha, etc.) eram conhecidos no tempo em que o
primeiro conquistador, Pizzaro, colocou ali os pés em 1525. Segundo os
indicadores paleoclimáticos, como evidências geológicas e anéis de crescimento
das árvores, esse evento vem ocorrendo por milhares de anos e provavelmente
tanto quanto
ocorreu no século XX (ENFIELD &
ENFIELD, 2002).
Também foram achadas evidências geológicas de ocorrências em comunidades peruanas costeiras de pelo menos 13.000 anos atrás. Os Incas, que tinham conhecimentos sobre o El Niño, construíam suas cidades nos topos de colinas e a população mantinha estoques de comida nas montanhas; se as construíam na região costeira, não era perto de rios. Mas apenas há cerca de 25 anos o resto do mundo começou a prestar atenção nesse fenômeno, após a devastação causada em 1982-83, intensificando esforços para entender como o processo ocorre globalmente.
Fonte: http://www.iea.sp.gov.br/out/verTexto.php?codTexto=122
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O El Niño de 1997/98, foi
considerado um episódio de grande intensidade. Segundo o CPTEC/INPE, trata-se
do mais forte aquecimento do Oceano Pacífico Oriental, dos últimos 150 anos.
Esse evento foi o responsável pela maioria das anomalias climáticas, que
aconteceram em diversas regiões do Globo e, no caso do Brasil, pelo excesso de
precipitação e grandes enchentes
na Região Sul, estiagens no norte da Região Amazônica, inverno ameno na Região
Sudeste e redução drástica da precipitação, da estação chuvosa, da Região
Nordeste.
O El Niño de 1997/98, em âmbito
nacional, provocou perdas, segundo os dados colhidos, a mais de 20 milhões de
toneladas de produtos, sem contar com aquelas referentes à produção de frutas,
as quais foram, também, muito grandes. As regiões mais atingidas foram, a
região Sul, a região Norte e a região Nordeste. As demais regiões, principalmente
a Centro-Oeste e a Sudeste, foram pouco afetadas.
Fonte: www.cbmet.com/cbm
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O fenômeno El
Niño ocorre entre dois a sete anos quando os ventos alísios, que circulam
nas águas superficiais do Pacífico tropical, começam a enfraquecer.
Uma massa de
água quente se forma no Pacífico ocidental e, eventualmente, dirige-se para o
leste do oceano, causando uma grande mudança nas chuvas. O El Niño é
seguido de uma fase fria, a La Niña, que normalmente ocorre no ano seguinte.
Na região Sul,
por exemplo, eventos de El Niño favorecem a produtividade em função da chuva
acima da normal durante o ciclo da soja, principalmente no período de
enchimento do grão, de janeiro a março, destaca o diretor do Inmet, Antonio
Divino Moura. A previsão é fruto de consenso obtido por meio de dados
históricos, informações de centros meteorológicos internacionais (CPC/NOOA e
outros) e avaliações de pesquisadores brasileiros do Inmet e do Centro de
Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (CPTEC/Inpe). Os principais responsáveis pela variabilidade pluviométrica,
na região Sul do Brasil são o El Niño e o La Niña, observa-se que nem todos os
eventos de El Niño provocam o aumento das precipitações nesta região. No
entanto, pode se observar em anos de El Niño, uma tendência de aumento
nos níveis de precipitação das regiões Sudeste e Sul do Brasil.
Fonte: CPTEC/Inpe
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O Estado de São
Paulo está localizado numa zona de transição. Aqui o El Niño tende a provocar
chuvas ligeiramente acima do normal, mas também provoca uma melhor distribuição
de chuvas em alguns meses (setembro, novembro, abril e maio). Isso significa
que o fenômeno pode apresentar aspectos negativos, como a maior possibilidade
de ocorrência de inundações, mas também pode ser benéfico, desde que se esteja
convenientemente preparado para enfrentá-lo. Assim, a melhor distribuição de
chuvas pode beneficiar a agricultura. Do ponto de vista hidrológico, o El Niño
aumenta a chance de ocorrência de vazões mais elevadas em rios do Estado de São
Paulo. Isso pode provocar enchentes e inundações, mas ao mesmo tempo, também
com o aumento da vazão dos rios, melhora as condições de geração de energia e
abastecimento de água.
Fonte:
Fenômeno El Niño (texto 3 - fonte: Gov. SP Defesa Divi)l
.................................................
A periodicidade do fenómeno El
Niño constitui ainda hoje um mistério por desvendar por parte da comunidade
científica. Segundo os registros dos últimos cem anos, é possível identificar 30
ocorrências, com intervalos entre 2 e 10 anos.
A intensidade do fenômeno El Niño é muito variável, tendo atingido as maiores proporções, desde que se efetuam registros meteorológicos, nos anos de 1982-83 e de 1997-98. Quanto à sua duração, pode afirmar-se que o período de ação do El Niño se prolonga geralmente entre 9 e 20 meses, ao fim do qual surge um fenômeno de características opostas, La Niña. La Niña constitui o inverso da situação do El Niño, ou seja, equivale a uma concentração de água mais fria que o normal na região equatorial do Pacífico Oriental, e os seus efeitos na máquina global do tempo são tão importantes como os do El Niño. A diminuição da temperatura superficial do mar está associada a um aumento da intensidade dos ventos alísios. No que respeita ao El Niño de 1997-98, os seus efeitos foram mais intensos nas áreas equatoriais do Pacífico, embora tenham atingido praticamente todo o Planeta. Nesta altura, já é possível elaborar uma longa lista de catástrofes provocadas por perturbações atmosféricas associadas ao El Niño e que semearam a destruição e mesmo a morte em todos os continentes.
A intensidade do fenômeno El Niño é muito variável, tendo atingido as maiores proporções, desde que se efetuam registros meteorológicos, nos anos de 1982-83 e de 1997-98. Quanto à sua duração, pode afirmar-se que o período de ação do El Niño se prolonga geralmente entre 9 e 20 meses, ao fim do qual surge um fenômeno de características opostas, La Niña. La Niña constitui o inverso da situação do El Niño, ou seja, equivale a uma concentração de água mais fria que o normal na região equatorial do Pacífico Oriental, e os seus efeitos na máquina global do tempo são tão importantes como os do El Niño. A diminuição da temperatura superficial do mar está associada a um aumento da intensidade dos ventos alísios. No que respeita ao El Niño de 1997-98, os seus efeitos foram mais intensos nas áreas equatoriais do Pacífico, embora tenham atingido praticamente todo o Planeta. Nesta altura, já é possível elaborar uma longa lista de catástrofes provocadas por perturbações atmosféricas associadas ao El Niño e que semearam a destruição e mesmo a morte em todos os continentes.
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"Estamos
mostrando aqui que a variabilidade do El Niño é bastante alta e ocorre por
conta própria." (tradução livre) - Robert Monroe
Research Highlight - explorations now - UC San Diego
explorations.ucsd.edu/.../2013/research-highlight..
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Questão de vestibular - O que ocorre normalmente...
Normalmente os ventos tropicais sopram em direção à Ásia (de leste para oeste) nesta área do oceano Pacífico, "empilhando" as águas mais aquecidas no setor oeste do mesmo, fazendo com que o nível do oceano na Indonésia fique cerca de meio metro acima do nível da costa oeste da América do Sul. A temperatura na superfície do mar é cerca de 8°C mais elevada no setor oeste (região da Indonésia e setores norte/nordeste da Austrália), sendo que a temperatura menor na costa oeste da América do Sul deve-se as águas frias que sobem de níveis mais profundos do oceano. Estas águas frias são ricas em nutrientes, permitindo a manutenção de diversos ecossistemas marinhos e atraindo cardumes. Em anos sem El Niño há forte movimento ascendente (formação de nuvens e consequente chuvas) no setor oeste (região da Indonésia e setores norte/nordeste da Austrália) e movimento de subsidência (de cima para baixo, de ar seco e frio) na parte leste, em particular na costa oeste da América do Sul. Este fato inibe a formação de nuvens acarretando a ocorrência de pouca chuva nessa última região.
Fonte:
Gilvan
Sampaio de Oliveira – CPTEC -
www.cptec.inpe.br
Veja mais aqui: Efeito El Niño - Página 2 - Portal São Francisco
Exercícios sobre o El Niño - Questões - InfoEscola
www.infoescola.com/geografia/el-nino/exercicios/
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*Assim como aconteceu em vários anos
anteriores, o ano de 2012 começou com previsões de forte tendência para o
evento do El niño, mas a partir do começo de outubro, as águas começaram a
desaquecer e a previsão ficou estacionada em ‘neutra’. (Jan/2003).
“Prever o momento da transição,
ainda é incerto.”
Dada a grande importância
econômica dos efeitos da ocorrência climática do fenômeno El Niño no mundo, seu
monitoramento é acompanhado de perto. Apesar de todo aparato sofisticado
para acompanhar a sua formação e desenvolvimento, tais como, aferição diária e ‘in
loco’ da temperatura das águas do pacífico equatorial, e embora o cruzamento dos
dados climáticos com muitos satélites que operam imagens de infravermelho,
e da integração internacional das informações dos boletins climáticos mensais e
semanais do NOOA (National Oceanic & Atmospheric
Administration), assim como toda a discussão de diagnósticos (http://www.ncep.noaa.gov/), e outros; ainda
assim, o fenômeno pode dar indícios nítidos e não se concretizar.
...........................................................
Imagem de uma estação meteorológica marítima ligada ao NOAA
Medindo a temperatura da água no pacífico, em várias profundidades. CPC
– NOAA.
Vídeo: El niño, La niña – INPEvideoseduc - 2011
Acompanhe as previsões para ocorrência do El Niño, no site “Climate Prediction Center” (CPC):
Digite no Google as palavras as
siglas nesta sequencia: cpc ncep noaa gov
O site deve aparecer com estes
dizeres:
Climate Prediction Center - NOAA
Clique então em: Traduzir esta página
Na coluna à esquerda em azul,
procure e clique sobre: ENSO Diagnostic
Em seguida, clique sobre as letras PDF,
veja_na figura abaixo:
Role a página para baixo até
encontrar o Resumo. Pronto aí estará o último boletim.
Este é o resumo do diagnóstico de 22
de janeiro de 2013:
*Traduzido pelo Google
ENSO Estado do
Sistema de Alerta: Não Ativo
• ENSO neutro
condições de continuar. *
• temperatura do mar
Equatorial superfície (SST) são cada vez mais abaixo da média em o leste do Oceano Pacífico.
• A circulação
atmosférica lembra La Niña, mas esta é pelo menos parcialmente,
para um ativo
Madden-Julian Oscillation (MJO).
• ENSO-neutro favorece
a primavera de 2013 no Hemisfério Norte. *
.................................................
Outras referências:
El Niño–Southern Oscillation - Wikipedia, the free encyclopedia
CPC - Climate Weather Linkage: El Niño Southern Oscillation
Centro
de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC). Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE). Efeitos conhecidos do El niño. Disponível em: http://cptec.inpe.br/products/elninho/efeitos.gif.
Referências nacionais – 2 ‘sites’ brasileiros que colaboram com a
previsão do El Niño.
CPTEC/INPE
Órgão de pesquisa e informação, o
CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climatológicos), é vinculado ao Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) do MCTI (Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação). O CPTEC está localizado na região nordeste do Estado de
São Paulo, no Vale do Paraíba, entre as Serras da Mantiqueira e da Bocaina,
próximo à divisa com o Estado do Rio de Janeiro, na cidade de Cachoeira
Paulista, entre as Serras da Mantiqueira e da Bocaina.
Boa notícia:
O CPTEC/INPE, conta com um supercomputador
para previsão do tempo, o Cray XT-6, desde o fim de 2010. A novidade de Janeiro de
2013, é que passou a contar também com um programa (software) de última geração
capaz de multiplicar a precisão das previsões climáticas. As previsões de tempo,
em curto prazo, serão mais confiáveis, para todo o País. O sistema de
computação é alimentado por informações derivadas dos satélites Meteosat e
Goes, da rede de dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM) e das redes
nacionais sob a responsabilidade do INMET (Ministério da Agricultura e
Abastecimento).
Confira as condições do tempo hoje para Guaraci, por este link:
Fotos: Divulgação CPTEC/INPE
CEPTEC – Chegada do
supercomputador Cray XT-6
CEPTEC – Montagem do
supercomputador Cray XT-6
CEPTEC – Chegada do
supercomputador Cray XT-6
CPTEC - A meteorologia brasileira
é atendida por órgãos científicos/acadêmicos e órgãos operacionais. Os
pesquisadores e cientistas estão associados a universidades e institutos de
pesquisa, sobre a égide do Governo Federal ou de Governos Estaduais. Os órgãos
operacionais estão basicamente vinculados aos Ministérios Setoriais e aos
Governos Estaduais. Nas últimas duas décadas, ocorreu um desenvolvimento significativo
da área de meteorologia no Brasil, especialmente em razão, dos investimentos
realizados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), [hoje MCTI) Ministério
da Ciência e Tecnologia e Inovação] e alguns Estados. Dentro desse esforço foi
criado, no âmbito do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) do MCT, o
Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climatológicos (CPTEC), bem como foram criados
ou, em alguns casos, ampliados centros estaduais de meteorologia e hidrologia e
melhorada a infra-estrutura de pesquisa de alguns centros acadêmicos.
......................................................................
O INMET – Instituto
Nacional de Meteorologia do Ministério da Agricultura e Abastecimento.
A consciência da importância que
o tempo e suas manifestações representam para o desenvolvimento do País,
determinou a criação, em 1909, da Diretoria de Meteorologia e Astronomia. Hoje,
denominado Instituto Nacional de Meteorologia, sediado em Brasília, o órgão é
membro da Organização Meteorológica Mundial - OMM, que
reúne mais de uma centena de nações.
Sua atuação é ditada, no campo interno, pelas diretrizes traçadas pelas
autoridades governamentais, e no plano internacional, pelas recomendações
daquela Organização. No Brasil, a coleta de informações meteorológicas é coordenada
através de 10 Distritos, subordinados à sede, em Brasília. Cerca de 400
estações de coleta estão espalhadas por todos os estados. O estudo de
queimadas, desmatamentos, desertificação, poluição ambiental e outras alterações
climáticas, colocam o Brasil ao lado dos países do primeiro mundo nas áreas de
pesquisa, telecomunicações e processamento de informações. Correspondendo aos
acordos firmados com a Organização Meteorológica Mundial, que congrega 178
países, informações são recebidas e transmitidas pelo Sistema Mundial de Telecomunicações
- SMT. Brasília é o centro regional da América do Sul, organizando os dados colhidos
em todo Continente, e repassando-os para os demais países membros da OMM.
Paralelamente, os dados são enviados a Washington, um dos centros mundiais da
rede meteorológica, de onde são repassados aos demais países membros. O INMET
desenvolve inúmeras atividades meteorológicas em suporte à agricultura,
transporte, defesa civil, indústria, turismo aviação e meio ambiente, dentre
outras:
- coordena, elabora e executa
programas e projetos de pesquisas agrometeorológicas e de acompanhamento das
modificações climáticas e ambientais;
- elabora e divulga, diariamente,
em nível nacional, a previsão de tempo, avisos e boletins meteorológicos especiais;
- estabelece, coordena e opera as
redes de observações meteorológicas e de transmissão de dados meteorológicos,
inclusive aquelas integradas à rede internacional;
- mantém e opera o Banco de Dados
Meteorológicos;
- mantém laboratórios de Instrumentos
Meteorológicos, para aferição e reparo, com sede em Brasília e nas cidades do
Rio de Janeiro, Recife e Belém.
*Agricultores,vejam mais informações sobre o tempo, aqui:
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