Presença dos índios Cayapos às margens do Rio Grande
Mapa de
1828 - Fonte: Galeria de thejourney1972 (South America
"addicted")
Segundo
relatos de antigos moradores de Guaraci, em vários locais do município, foram encontrados vestígios de
materiais indígenas, como artefatos cerâmicos, nas margens dos córregos Santana
e Cresciúma, provavelmente dos Caiapós ou de seus ascendentes, hoje encobertos
pelas águas da represa de Marimbondo. Veja mais no final da postagem: [*1].
Para saber mais sobre povos que aqui viveram na era pré-cabralina, visite o
Museu
Cultural e Arqueológico Água Vermelha – Ouroeste-SP
Clique aqui:
Mineiros vindos do leste
O declínio da exploração de ouro na Capitania de Minas
Gerais, na segunda metade do século XVIII, fez com que grande parte da
população que se acumulou nas regiões mineradoras, tais como: Vila
Rica do Ouro Preto, Sabará, Ribeirão do Carmo (atual Mariana), São João del Rey
e outras, procurassem
por novos rumos. Muitos se mudaram e se evadiram lentamente
pelo sertão das Gerais abrindo caminhos, ocupando áreas antes virgens, fundando
povoações. Outros ainda, convencidos das boas terras do norte da Capitania de
São Paulo, abriram picadas e se estabeleceram nestas áreas com esperança de um
futuro melhor [*2].
Ilustração
- Entrada dos mineiros pelo leste da Capitania de São Paulo
As
divisões traçadas pelo contínuo processo de ocupação
A primeira entrada dos vizinhos
mineiros, na ocupação da região norte, se deu ao leste da Capitania de São
Paulo, em 1805, onde foi criada a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da
Franca e do Rio Pardo (Franca).
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Primeiro censo brasileiro - 1872
Províncias
(Estados) mais populosas em 1872:
1 - Minas
Gerais: 2.039.735 hab.; mais de 1 em
5 habitantes do Brasil
2 - Bahia:
1.379.616 hab.
3 - Pernambuco:
841.539 hab.
4 - Rio
de Janeiro: 1.057.696 hab. (somando capital e província)
5 - São Paulo:
837.354 hab.
Fontes: IBGE
e Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Recorte da História
de Franca:
Fundação de Franca - 3 de dezembro de
1805
(Fonte: Site da Prefeitura
Municipal de Franca)
No
início do século XIX, a região recebe um fluxo populacional de grandes
proporções. São os mineiros que vêm das Gerais, principalmente do Sul de Minas
e os goianos do Sertão da Farinha Podre (região depois chamada de Triângulo
Mineiro). Vinham criar o gado e plantar suas lavouras. Explica-se este fluxo
pela decadência da mineração de Minas Gerais, esgotando o ouro de aluvião dos
córregos, os habitantes daquela Capitania procuravam uma
outra atividade, que estava ligada a terra.
*Aluvião:
depósito de cascalho, areia, argila etc. deixado por águas fluviais em foz ou
margens de rios (solos de aluvião).
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Em
1831, os irmãos Francisco
José Barreto e Antônio Barreto, vindos da Capitania de Minas,
atravessaram o rio Pardo e ocuparam terras, onde hoje é a cidade de
Barretos, e fundaram o povoado que deu origem ao município. Em
nossa região, entre outras, os mineiros também fundaram os municípios de São
José do Preto, aonde chegaram em 1845, e Olímpia em 1892.
Para que
fosse possível abrir e se manter nas fazendas, esses mineiros traziam consigo
ferramentas e escravos. E na bagagem, conhecimentos de agricultura de subsistência,
de criação de cavalos, muares, bovinos, aves, suínos, técnicas rudimentares
engenho de pinga e rapadura, fiação, teares manuais e de olaria. Assim, da
Capitania de Minas Gerais, veio, a cultura da pecuária extensiva, sem cercas, de
currais pequenos, que certamente inspirava estas entradas quanto ao futuro,
porque a lida com o gado exigia poucos gastos e a criação se multiplicava em
pouco tempo. Com o passar dos anos, a pecuária foi se tornando um setor mais
dinâmico na economia regional, por onde surgiram as primeiras estradas
vicinais, chamadas de “boiadeiras”.
Raízes culturais
Esta postagem sobre os primeiros tempos que deram origem
ao município de Guaraci, não pode deixar de destacar a inegável influência cultural
das raízes vindas de Minas, aliada ao fato geográfico da vizinhança, na
formação de nossos costumes, regionais e guaracienses. Embora muitos destes
costumes venham desaparecendo com o tempo, ainda encontramos traços destas
raízes, espalhadas no município, desde os modos da fala, o modo de se exercer
as atividades rurais e até mesmo hábitos ligados à prática culinária local.
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Recorte da História
de Barretos:
Fundação de Barretos – 25 de Agosto de 1854
(Fonte: Site
da Prefeitura Municipal de Barretos)
A
fundação de Barretos deu-se no dia 25 de agosto de 1.854. Entretanto, a sua
origem remonta ao ano de 1.831, quando chegaram, nesta região, os irmãos
Francisco José Barreto e Antônio Barreto.
No dia
25 de agosto de 1.854, seis anos após a morte de Francisco José Barreto e dois
anos após a morte de sua mulher Ana Rosa, atendendo a sua vontade, manifestada
oralmente em vida, seus filhos, noras e genros, doaram ao patrimônio do Divino
Espírito Santo 62 alqueires da Fazenda Fortaleza. Da mesma forma Simão Antônio
Marques, sua esposa e irmãos, doaram também ao patrimônio do Divino Espírito
Santo 20 alqueires de terras da Fazenda Monte Alegre. Os dois lotes de terra
totalizaram 82 alqueires, que foram doados a fim de que se construísse uma
capela e, ao redor, nascesse o povoado.
O
Município de Barretos foi um dos primeiros a ser fundado na porção do
território paulista delimitada pelos rios Pardo, Turvo e Grande. A ocupação da
região começou no início do século XIX, com o deslocamento, a partir de Minas
Gerais, dos descendentes dos bandeirantes que, dois séculos antes, haviam
partido de São Paulo de Piratininga em busca das minas de Ouro Preto, São João
Del Rey, Mariana e tantos outros núcleos urbanos por eles criados.
Os
pioneiros desbravadores assentaram-se na região atravessando o rio Pardo a
partir da Fazenda Santo Inácio, cuja posse se estendia desde o Morro do Chapéu,
atual Morro Agudo, até a barranca do rio. Os Marques e os Barreto se
estabeleceram em dois assentamentos, dando início a um primeiro núcleo que
passou a servir de pouso e referência de uma vasta região. A Fazenda dos
Barreto teve suas primeiras construções situadas onde hoje se encontra o Hospital
Psiquiátrico Mariano Dias. “A fazenda dos Marques, chamada Fortaleza,
desenvolveu-se a partir do atual Largo do Rosário”.
Descobrindo Barretos
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O Município de Espírito Santos de Barretos foi o primeiro
a ser fundado na porção norte do território paulista delimitada pelos rios
Pardo, Turvo e Grande. Sua dimensão era vasta. Em 1885, quando o município foi
criado, sua área correspondia à soma de doze municípios, numa referência atual,
onde mais tarde, onze deles se desmembraram: Barretos, Colômbia, Colina,
Cajobi, Severínia, Olímpia, Guaraci, Altair, Icem, Orindiuva, Paulo de Faria e
Riolândia.
1885 -
Área do município de Espírito Santo de Barretos
Grande parte dos municípios do norte do Estado de São
Paulo, fundados no século XIX, e princípio do século XX, seguindo a tradição, transformava-se
de pequenos povoados, patrimônios ou arraiais, em vilas nascidas de
desdobramentos de distritos maiores e mais antigos, que se expandiam a partir e
ao redor de sua Igreja Matriz.
No final do século XIX, a área onde hoje está o município
de Guaraci, ainda pertencia ao município de Barretos, e era constituída por
apenas cinco grandes fazendas: Fazenda Posses do Rio Grande, Fazenda Santana,
Fazenda Bocaina, Fazenda Cresciúma e Fazenda Limoeiro.
Mapa esquemático das cinco
fazendas que formaram o município de Guaraci
Por esses tempos, os proprietários destas fazendas, notadamente
das três fazendas vizinhas, Limoeiro, Bocaina e Cresciúma, que circunvizinhavam
a área onde hoje está a cidade de Guaraci, abriram picadas e pequenas estradas
de comunicação entre eles e saídas para as estradas mais velhas que os ligassem
ao comércio de Barretos. Conta-se que por estas estradas chamadas “boiadeiras”
passavam, além de tropeiros e comitivas transitando com gado, viajantes do
comércio de pequenos bens, chamados de “mascates”, transportando mercadorias
diversas em lombo de muares, vindos de grandes cidades do interior e da capital.
O desenvolvimento vindo do Sul sob
influência da cultura do café
1909 -
Mapa do Estado de São Paulo – Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo - Em
verde: Florestas; em verde azulado: Plantações de Café.
*Clique
na imagem para ampliá-la.
Desde a segunda metade do século XIX, o desenvolvimento da
cultura do café, transformou a economia do Estado de São Paulo, que veio a se
tornar o centro da economia do país. Com a alta
valorização do café no exterior, que era chamado de "ouro verde", o
Brasil ganha projeção internacional e fica conhecido como terra do café. Os
prósperos negócios com o café,
trouxeram muita riqueza, tanto para a capital como para o
interior do estado, e assim foi por quase cem anos. As plantações se espalharam
substancialmente pelo estado, na constante busca por terras novas, a partir do
sul para nordeste, e depois pelo norte e noroeste. O café abriu e fez produtivo
o interior do estado. Junto a essa expansão foram instaladas no estado, grandes
vias férreas para o transporte do café, que saíam dos municípios interioranos
com áreas importantes de lavouras produzindo, com destino ao porto de Santos
[*4].
Com o fim da escravidão, o Brasil incentivou a entrada de
imigrantes, que vieram aos milhares, em razão da expansão dos cafezais.
Imigraram predominantemente, italianos (veja no marcador deste blog, a
postagem: Guaracienses de Descendência Italiana), portugueses, espanhóis,
japoneses, alemães, árabes, chineses, entre outros.
A riqueza do café provocou grandes
modificações na capital e no interior
O próspero Estado de São Paulo, durante o ciclo do café,
viu passar o período da segunda Regência, a abolição da escravatura, a
instalação da República, criou incentivos para milhares de imigrantes, viu o
alvorecer das inovações tecnológicas, como a eletricidade que substituía o
lampião a gás, os primeiros carros, o nascimento das primeiras indústrias, e a
transformação do sistema mercantil-escravista para o capitalismo-assalariado,
avanços estes possíveis, graças ao capital gerado pelas exportações do café.
Com os desdobramentos, a cafeicultura também criou uma grande diversidade nos
negócios e atividades econômicas: surgiram fabricas de tecidos, ferramentas,
bebidas, fundições, bancos, companhias de navegação, empresas de serviços de
água, gás, iluminação, transporte urbano e outras. Em1840, o Brasil foi o maior
produtor mundial de café, e no final do século XIX, já representava 65% do
valor das exportações do país, chegando a 70% na década de 1920 [*5].
A instalação de ferrovias em nossa
região
As vias férreas que transportavam o progresso chegaram
mais tarde em nossa região. As mais próximas de Cresciúma foram inauguradas em:
Barretos, 1909; Villa Olímpia em 1914; e as de Ribeiro dos Santos e Altair em
1931.
Apesar da importância econômica da cultura do café, poucas
fazendas o produziam em nossa Cresciúma. Mas, os benefícios dos desdobramentos
da riqueza da cafeicultura se fizeram presentes em muitas áreas, notadamente nas
vias férreas, que ofereceram facilidade de transporte e comercialização de produtos
que vinham de fora e, pela outra mão, do excedente de produtos colhidos na
região, tais como: arroz, milho e algodão e outros. Falando de uma forma mais
abragente, o transporte ferroviário alavancou o comércio geral da região de
Barretos, a partir de 1909. Além disto, Barretos recebeu sua primeira grande indústria em 1913, a Companhia Frigorífica
Anglo Pastoril.
[*6] [*6.1]Datas das inaugurações das Estações
Ferroviárias Cia. Paulista de Estradas de Ferro e Companhia
Ferroviária São Paulo - Goyas.
1909 -
Barretos - Inauguração: 25.05.1909; Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1909-1971);
FEPASA (1971-1998); [*6]
1914 –
Cia. E. F. São Paulo-Goiaz (1914-1916); Cia. Ferroviária São Paulo-Goiaz
(1916-1950);[*6.1] VILLA OLIMPIA – Inauguração: 02.1914; Cia. Paulista de Estradas de
Ferro (1950-1969)
A partir dos anos 1910, a agricultura de subsistência foi
paulatinamente sendo substituída pela produção de grãos em maior escala. Fato
que criou excedentes para comercialização, ainda que o cultivo fosse realizado
através do uso de tração animal nas lavouras. Com as novas áreas abertas para
agricultura e o esgotamento da fertilidade natural destes solos, muito
cultivados, as terras de lavoura foram se transformando em pastagens, o que
provocou aumento na criação de gado e, consequentemente, na oferta de carne e
leite na região.
Em 1929, a quebra da Bolsa de Nova York, instalou uma
crise econômica de grandes proporções que atingiu em cheio o comércio do café,
base da economia brasileira. Os EUA era o maior comprador do grão brasileiro, com
isso, as vendas despencaram, o produto perdeu valor pondo fim à euforia dos
cafeicultores. Na década de 1930, muitos cafeicultores desistiram do café e
passaram a cultivar algodão para exportação, arroz, milho e outros produtos
agrícolas para o mercado interno, também investiram na distribuição e estocagem e
beneficiamento de cereais. Outros que acumularam riqueza, deram impulso ao
insipiente e promissor processo de industrialização do Estado de São Paulo.
Início da formação do
povoado de Cresciúma
Nas últimas décadas do século
XIX, havia um pequeno fluxo populacional disperso, vivendo nas fazendas
Bocaina, Cresciúma e Limoeiro, propriedades rurais vizinhas. O povoado de Cresciúma, primeiro
nome da cidade de Guaraci, foi assentado na porção mais elevada da confluência
dos Córregos Cresciúma e Bocaina. A área recebida estava distante aproximadamente 9 km
do Rio Grande, e era parte de um terreno pertencente à fazenda Bocaina, doada
para esta finalidade no ano de 1900, por Francisco Gomes de Oliveira. Após
a doação da área, foi demarcado o traçado das primeiras ruas. Um cruzeiro foi
levantado onde hoje está a Igreja Matriz e ao seu lado se construiu uma capela,
em louvor ao Senhor
Bom Jesus, padroeiro da cidade.
O povoado era chamado de
Cresciúma em razão do nome do córrego onde se localizava. Também era conhecido
como Patrimônio do São Bom Jesus da Bocaina.
Recorte
reeditado do N° avulso da folha <Cresciumense>, datada de 06/08/1918, no editorial
do 1° número do Jornal “O Guaraciense” publicado em 07/09/1957. Cilque na imagem para ampliá-la.
Nesta edição avulsa do jornal pode-se ler o nome do primeiro
chefe-político de Cresciúma, o Major José Correia da Silva, cujo
nome se perpetua numa das principais ruas de comércio de Guaraci, com as
funções de organizar e promover a ordem no povoado. Ao seu lado, aparecem no
jornal os nomes do primeiro prefeito de Olímpia, Dr. Mario Vieira Marcondes, do
Cel. Francisco de Mello, do Capitão Custódio Moreira e outros.
Major José Correia da Silva
Alguns
dos primeiros moradores do povoado de Cresciúma
*Lista criada e escrita pelo cidadão guaraciense, Sr.
Jesus Gonçalves de Matos com nomes, apelidos e algumas funções, tais como ele
lembrou:
Povoado
de Cresciúma
José Correia da Silva; Efigênio Correia da Silva; Nego
Correia da Silva; Salustiano da Silva (fazendeiro); Olímpio Mendes (fazendeiro);
Francisco Ribeiro; Manoel Secundino; José Piloto; Evaristo Ribeiro; Lotério
Ribeiro; Antônio Chato (porto do Rio Grande); Dorvalino Firmino (fazendeiro); José
Martins; Lázaro Ventura ‘preto’; José Pereira; José Calodino; João Vicente; Belmiro
Vicente; José Vicente; Pedro Tiago (avô); Antônio Tojeira (português); Francisco
Carlos Baptista (Filiciana); Mario Paiva; Alcebíades Menezes; Ernesto Santana; Jerônimo
Santana; Francisco Ventura; Marcelino José; Jorge Damasco; Alexandre; José
Banana; Felipe, Barro ou Bano; Antero Santana; José Lourenço Machado; José
Vicente; Salomão (turco); Sabino Gonçalves Rabelo; João Quintino; Manoel
Ribeiro (avô); Carlos Baptista de Carvalho; Casemiro César; Manoel Inácio; Manoel
(gaúcho) – pai do Armelindo Guimarães;
Fazenda
Bocaina:
José Garcia (avô); Francisco de Matos; Pedro de Matos; Inocêncio;
Manoel Cobra; José Anacleto; Honório Correa; Teodoro Garcia; Honório Dias; Pedro
Tiago; João Batista Neto; Marciano de Matos; Antônio Luiz; Antônio Felix; Francisco
Rodrigues; Francisco (gago); José Machado (machadinho); José Camarada; Antônio
Felix Matos (fazendeiro e oleiro – lagoa da Bocaina com engenho de pau); João
Diogo (engenho de ferro para cana – rapadura e açúcar moreno); Pedro Diogo (destilaria
– alambique vapor – pinga); Antônio (português – tocava o vapor);
Fazenda
Limoeiro:
Deodato (fazendeiro); José Lúcio; João Pedro da Silva; Nego
Marçal; Lúcio Marçal; João Rosa; José Elias; José Formage (oleiro); Miguel
Mouro de Pau; Joaquim Elias (animal); Feliciano Correia (avô); Joaquim Marçal; João
Rufino; Lindolfo Oliveira; Altino Salgado;
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Formação administrativa
do município de Guaraci
1917 - Olímpia
se desmembra de Barretos.
Pela lei estadual nº. 1571, de 07-12-1917, desmembra do
município de Barretos, os distritos de Olímpia (ex-Vila Olímpia) e Cajobi, para
formar o novo município de Olímpia.
Cresciúma, comarca de
Olímpia
1920 - Com a instalação da Comarca de Olímpia em 1920, o
povoado de Cresciúma que pertencia ao município de Barretos, passa com essa
divisão político-administrativa, à jurisdição de Olímpia.
Guaracy,
distrito de paz
1921 - A lei estadual n° 1800, de 29 de novembro de 1921,
eleva o povoado de Cresciúma a Distrito de Paz, e altera seu nome de Cresciúma
para Guaracy.
Emancipação política de
Guaraci – 30/11/1944
1944 – O Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de
1944, desmembra do Município de Olímpia os Distritos de Guaracy e Água Doce
(Icém). Por força do acordo ortográfico de 1943, já neste decreto, o nome de
Guaracy, aparece aportuguesado como Guaraci, substituindo a letra y
por i. Ainda por este mesmo decreto Lei
nº 14.334, o município de Água Doce foi transferido do município de Olímpia
para o município de Guaraci.
_______________________________________________
Resumo da emancipação política do município de Guaraci, nas palavras do
Sr. Alcibíades Menezes (prefeito do município de abril a agosto de 1947), um
dos ilustres nomes entre aqueles que lutaram pela emancipação da "Cidade do Sol
Brilhante".
Fonte: Jornal A região, ano de 1978.
Recorte impresso: uma colaboração do guaraciense Ricardo Costa.
[Clique na imagem para ampliá-la]
| Jornal "A região" 1978 |
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1945 – O
município de Guaraci foi instalado em 01/01/1945.
1953 - Através da Lei nº 2.456 de 30 de dezembro de 1953, Água Doce recebe a denominação de Icém, se desmembra de Guaraci, e
é elevado a município.
Guaraci é um município brasileiro do estado de São Paulo.
Localiza-se a uma latitude 20º29'55" sul e a uma longitude 48º56'41"
oeste, estando a uma altitude de 481 metros.
____________________Décadas de 1910 e 1920
1917 - Casa
Moderna de Tertuliano Pereira (onde hoje é a Prefeitura velha)
Década de 1910 – Prédio do Correio Municipal, depois
Delegacia – Nota-se a presença do maestro Sr. João Tocalino, que ensinou e multiplicou
a arte musical aos guaracienses. Foi também o idealizador e fundador da Lyra
Guaraciense e maestro da Banda Municipal por mais de 40 anos.
Vista da
praça central
Veja nos marcadores
deste blog, a postagem: Guaraci/SP *Ontem e Hoje
____________________Década de 1930
__________Fatos:
*Janeiro de 1932 –
Instalação do primeiro Grupo Escolar, chamado “Escolas Reunidas”
Fase final
da construção da segunda Igreja Matriz – meados do anos 30
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Post muito completo com fotos, informações precisas e boas fontes. Muito bom esse blog!
ResponderExcluirMuito bom o texto.
ResponderExcluirPor muitas vezes fui com meu pai de Vila Barroso para Guaraci. Ele era oleiro e vê dia tijolos para muitas pessoas em Guaraci. O comércio antes da represa do marimbondo era grande.
Com a represa a balsa deixou de transitar. Guaraci ficou longe.